segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Quem foi Nelson Mandela?

   
Nelson Rolihlahla MandelaNasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Ex- líder rebelde,  principal representante do movimento antiapartheid, como ativista, e guerrilheiro. Considerado pela maioria das pessoas um grande guerreiro em luta pela liberdade. Era considerado pelo governo sul- africano um terrorista. Em 1990 foi lhe atrbuído o Prêmio Lênin da Paz que foi recebido em 2002. Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.  
Luta contra o apartheid
Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano (movimento contra o apartheid). Em 1944, participou da fundação, junto com Oliver Tambo e Walter Sisulu, da Liga Jovem do CNA.
Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.
Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestante negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.
Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planejar ações armadas.
Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Neste 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo.
Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano). Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul.
Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.
 Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se         a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.   
                                                                          

Qual a situação da África do Sul depois de 15 pós Apartheid?



Estudos desenvolvidos por universidades sul-africanas apontam diminuição nas diferenças salariais entre negros e brancos depois do fim do apartheid, dez anos atrás. Apesar disso, as 
diferenças entre indivíduos dos mesmos grupos étnicos estão aumentando. 


A África do Sul é apontada pelas Nações Unidas como um dos países com maior desigualdade no mundo, com altas taxas de desemprego e uma crescente epidemia de AIDS para agravar ainda mais os problemas sociais. A violência também é grande no país, com altas taxas de criminalidade urbana. 

Diminuir as distâncias entre a elite branca, que compõe as minorias, e a maioria negra é uma das prioridades do Congresso Nacional Africano. Apesar disso, os estudos revelam que o fim do apartheid não diminuiu a pobreza. Estatísticas apontam que existem tantos pobres hoje quanto existiam 10 anos atrás, quando começou a dramática transição política no país. O estudo foi baseado numa pesquisa oficial com dados sobre salário formal e informal, imóveis, propriedades e transferências bancárias.

A média de crescimento anual na África do Sul, desde 1994, é de 2,7%. Este número é maior do que o da última década do apartheid. Mas, um problema que começa a surgir nos últimos anos é que alguns negros começam a enriquecer demais por causa da redistribuição de renda entre os grupos étnicos. Com isso, a outra parcela da população não consegue crescer.

Em 30 anos, a renda per capita entre a população negra sul-africana aumentou em quase quatro vezes e chega hoje a uma média de 1.236 dólares ou 3.890 reais. A classe média negra emergente se beneficiou de várias oportunidades que antes eram negadas aos negros, como empregos civis no governo, assim como aumento de salário na iniciativa privada.

Ainda assim, o efeito das mudanças pouco foi sentido em áreas sociais e na educação. Investimentos agora se concentram nestes terrenos. Especialistas em crescimento e economia acreditam que o resultado da pesquisa está longe de ser o ideal, mas aponta melhorias. Eles dizem que o impacto das mudanças em um período tão curto de tempo não tem precedentes na história de um país que passou por uma revolução política como a África do Sul.

Enfim anos mais brandos!!!

Depois do Apartheid



Posse de Mandela em 1994
Em 1989, Frederik Willem de Klerk foi eleito presidente da África do Sul e, em fevereiro de 1990, deu início ao processo de encerramento do apartheid.
Aboliu todas as leis segregacionistas que restavam, liberou presos políticos, como  Nelson Mandela,e retirou acusações contra organizações como o Congresso Panafricanista e o Congresso Nacional Africano.
Em 1993, Mandela e de Klerk ganharam, juntos, o prêmio Nobel da Paz.

Em 1994, Mandela subiu ao governo como presidente nas primeiras eleições livres no país.

Durante seu governo, tratou dos temas sociais, como desemprego, moradia e crime, que foram deixados de lado durante os anos sombrios do apartheid. Um importante passo foi a criação da Comissão para a Verdade e Reconciliação, em 1994. A Comissão buscou a unificação da África do Sul como país e a reconstrução de uma identidade, visto que décadas de Apartheid haviam fragmentado a sociedade.

Mandela deixou a presidência em 1997, substituído por Thabo Mbeki , que se tornou presidente em 2000 e mudou a direção do governo para o crescimento econômico e não mais para a reconciliação. Foi reeleito em 2004, prometendo reduzir a pobreza, estimular o crescimento econômico e combater o crime. O atual presidente da África do Sul  é  Jacob Zuma, trabalhando em muitos programas que propõem levar serviços sociais básico à maioria da população, têm sido lançados e desenvolvidos desde que a democracia foi levada à África do Sul. Aos poucos, o acesso à educação e ao emprego aumenta, apesar das dificuldades que impõem as marcas profundas da desigualdade e do preconceito deixadas pelo apartheid.

APARTHEID = PRECONCEITO



APARTHEID
                         
           O apartheid, que quer dizer "separação" na língua africânder, foi uma política de segregação racial adotada formalmente. Ou seja, a constituição sul-africana antiga, claramente discriminava negros, asiáticos e mestiços, também rotulados como "não-brancos", mesmo que aqueles formassem a maioria da população do país.
Como todo fato histórico, o apartheid teve fatos que levaram aos acontecimentos e fatos que se seguiram.
                                                     Durante o Apartheid
A separação efetiva entre brancos e não-brancos aconteceu com a implementação, pelos ingleses, de um sistema de passes em Cape Colony e Natal, durante o século XIX. Esse sistema de passes foi concebido para controlar o fluxo de não-brancos para a área dos brancos.
No início do século XX, os descendentes europeus começaram a criar e pôr em prática leis que garantissem sua supremacia sobre os negros.
O objetivo era usurpar todos os direitos, básicos ou não, de negros e pessoas de outras raças que não a branca.
Algumas das leis segregacionistas criadas foram as seguintes:

-Os não-brancos não podiam ter negócio próprio nas áreas denominadas como "África do Sul Branca" sem permissão. Além disso, era proibido aos negros empregarem brancos;
-Todo transporte e áreas públicas separavam brancos de não-brancos;
-Aos negros era vetado trabalhar ou viver nas áreas brancas, a menos que tivessem um passe denominado 'dompas' (do africâner, "passe idiota");

  

-Nas áreas para negros, raramente havia infra-estrutura como eletricidade e saneamento básico;
-Os hospitais também eram separados: aos os brancos se ofereciam serviços e pessoal da melhor qualidade, enquanto que, para os negros, os hospitais eram precários em fundos, equipamento e pessoal;
-Às crianças negras era ensinado apenas o necessário que lhes permitisse trabalhar para os brancos;
-O casamento entre brancos e negros era proibido;


-Os brancos não podiam ser presos pela polícia dos negros, mas criminosos negros eram severamente punidos pela polícia branca;
-Era vetada a entrada de negros em cinemas e teatros brancos. Os raros que admitiam negros separavam uma área para eles, geralmente os piores lugares;
-Passarelas, cinemas do tipo drive-in, cemitérios, parques, calçadas, banheiros públicos e táxis também eram separados.

Essa criação de leis restritivas aconteceu até o início da década de 1970.
Manifestações contra o regime do apartheid e conflitos entre brancos e negros já ocorriam desde o início do século XX. As populações negras, vítimas de toda sorte de agressão física, psicológica e moral, nunca se contentaram com sua situação muitas vezes subumana. De início, era dada ênfase a uma luta pacífica, diplomática, entre o governo branco e organizações negras, como o Congresso Panafricanista e o Congresso Nacional Africano.
Essa resistência pacífica teve fim com o Massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando manifestantes negros foram mortos ou feridos por policiais brancos por reivindicarem o fim da lei de passes. Esse fato ocorreu na cidade de Sharpeville, na província de Gauteng, na África do Sul.
Massacre
Desde então, o Congresso Nacional Africano, comandado por Nelson Mandela, optou por conflitos armados e violentos. Houve atentados a bomba em restaurantes, shopping centers e prédios governamentais, matando oficiais do governo e civis inocentes. Mandela foi capturado e condenado à prisão perpétua por traição e sabotagem e enviado à Ilha de Robben, prisão oficial durante o apartheid.
Mesmo após a Assembléia Geral das Nações Unidas ter aprovado uma resolução que condenava o apartheid na África do Sul e ter solicitado aos países-membros que aplicassem sanções econômicas, militares e até desportivas ao país, somente a partir de 1975 os ventos começaram realmente a mudar.
Aos poucos, essas ações internacionais isolaram a África do Sul, que se viu obrigada a tornar o apartheid mais leve. Algumas leis racistas foram abolidas, mas a segregação e a violência ainda continuaram pelos anos seguintes.







História da bandeira da África do Sul

          História da bandeira da África do Sul
A bandeira atual da África do Sul foi adotada em 27 de abril de 1994, logo após o fim do regime do apartheid. A bandeira antiga foi substituída pela atual, pois muitos consideravam que a antiga representava o antigo regime de conotação racista.
Após o fim do apartheid, houve um concurso para o desenho e escolha de uma nova bandeira nacional. Porém, nenhum modelo foi aceito pela comissão encarregada de aprovar a nova bandeira. Com a aproximação da posse de Nelson Mandela, adotou-se de forma temporária o modelo de bandeira desenhado por Frederick G. Brownell. Após Mandela tomar posse, verificou-se que grande parte da população tinha aprovado a nova bandeira e resolveu-se torná-la oficialmente a bandeira nacional da África do Sul.        Significado da bandeira: Em seis cores (preta, amarela, verde, branca, vermelha e azul), a bandeira da África do Sul apresenta no centro um "Y" deitado. Este "Y" simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. O verde simboliza a terra da África do Sul coberta por rica vegetação. A cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores preta, verde e amarela faziam parte da bandeira do Congresso Nacional Africano (partido que representava a maioria negra na época do apartheid). Já as cores vermelha, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e Holanda (países que colonizaram a região no passado).

Antiga bandeira sul-africana:(período do APARTHEID entre 1928 e 1994 ).
                                                          
Loucos pela África do Sul!!!!2ºA

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Afinal como se encontra a África do Sul hoje?

CURIOSIDADES:

Há cidades grandes com os confortos modernos?

África tem mais do que leões, sabia? Joanesburgo, cheia de arranha-céus, tem uma área maior que Londres ou Nova Iorque. As luzes acendem, a água flui, as auto-estradas têm várias pistas e – para mal dos nossos pecados – também há engarrafamentos. Pode comer em restaurantes cosmopolitas que servem de tudo, desde sushi a hambúrguer de bife de crocodilo. Ou pode recostar-se no sofá e saltitar entre cinco canais analógicos de TV e mais de 50 digitais.

Quais são as cidades grandes?

A África do Sul tem duas capitais. Cidade do Cabo, a mais antiga, é a capital legislativa, onde está o Parlamento. Pretória, 1.500 km a norte, é a capital executiva, onde está o governo. Portas meias com Pretória – e suficientemente perto da mescla dos subúrbios dos arredores – está o centro comercial de Joanesburgo, outrora o maior centro mineiro de ouro do mundo, hoje em dia cada vez mais sede dos sectores financeiros e de serviços. A segunda maior cidade é Durban, um porto de mar em crescimento na costa oriental, rota de fornecimento da maior parte dos bens e produtos para o interior.

Posso beber água normal?

A água é de melhor qualidade do que a água de muitos países chamados desenvolvidos. A água da torneira é de boa qualidade e está disponível em qualquer lado, convenientemente tratada contra micro-organismos, com bom paladar e segura para se beber diretamente da torneira. A água de Joanesburgo, por exemplo, é tão boa como a de qualquer água engarrafada.

Consigo mesmo ver animais selvagens?

Saindo da selva das urbes de Pretória ou Joanesburgo, para chegar à outra selva e ver leões, elefantes, búfalos e centenas de outras espécies no seu habitat natural, mais cuidado e não cutuquem onça com vara curta. Uma das maiores reservas de vida animal do mundo é o Parque Nacional Kruger, com mais de um século. Atualmente faz parte de uma área de reserva maior que abrange parques de caça privados e públicos, estendendo-se para lá das fronteiras nacionais para os lados vizinhos de Moçambique e Zimbabué.
E há ainda outras razões para visitar a África do Sul: praias de areia dourada, alguns do melhores sítios de surf do globo, um cenário espectacular desde montanhas a desertos, ecossistemas que não existem em nenhuma outra parte.





BRASIL?!!! NADA DISSO ÁFRICA DO SUL!!!!!